O Basquetebol foi um jogo criado em 1891 pelo Prof. James Naismith, em Springfield – Massachusetts, nos Estados Unidos da América. Era necessário criar uma ocupação para os jovens manterem a atividade física em recinto fechado durante os meses de inverno e a ideia inicial foi de introduzir a bola em cestos de fruta pendurados na parede. Depois passou por pendurar cestos de fruta com fundo aberto para bola poder passar, evoluindo mais tarde para cestos pendurados em postes, conhecendo várias alterações e evoluções até à modalidade que conhecemos hoje em dia.

São muitos e variados os benefícios da prática de basquetebol para o desenvolvimento do jovem atleta, quer ao nível da sua condição física, quer ao nível da sua condição psicológica. Ao nível da saúde física, tratando-se de uma modalidade caracterizada por uma elevada velocidade de execução em espaços reduzidos, com enfâse para deslocamentos curtos em verticalidade (saltos) e diferentes formas de deslocamento em lateralidade (sprints, corrida para trás, deslocamento defensivo), desenvolve:

  • Resistência anaeróbia (predominante) e aeróbia com consequentes melhorias significativas para os sistemas: cardiovascular e respiratório;
  • Equilíbrio e coordenação motora (óculo-manual predominante);
  • Crescimento harmonioso e completo – fortalecimento simultâneo de todos os grupos musculares;
  • Agilidade e velocidade de reação – estimula o sistema nervoso para reagir com máxima prontidão em situações de pressão (tempo, espaço, adversário).

Tratando-se de um desporto coletivo, existe também forte componente de desenvolvimento psicológico do jovem atleta. A saber:

  • Espírito de grupo – aprender e valorizar que a equipa é mais importante que cada um dos atletas que a compõe;
  • Fair-play e Respeito pelas regras – cada colega, cada adversário, cada interveniente do jogo têm as suas especificidades, mas partilham todos os mesmo gosto pela modalidade, e são decisivos para podermos praticar o jogo – devem todos ser respeitados sempre de igual forma;
  • Disciplina e autocontrolo – dada a elevada intensidade a que a modalidade é disputada atualmente, está inerente o desenvolvimento das noções de autocontrolo e de cumprimento com regras de disciplina individuais e coletivas;
  • Autoconfiança – fortalecimento da noção em cada atleta de “Eu sou capaz”, traduzindo-se num enfoque no desenvolvimento das capacidades de proatividade e de espírito de iniciativa.